terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Oposição a Berlusconi protesta durante votações no Parlamento

Oposição a Berlusconi protesta durante votações no Parlamento

Roma e outras cidades foram palco de atos contra o primeiro-ministro.
Vitorioso no Senado e na Câmara, premiê garantiu continuidade no poder.

Um grupo de estudantes, trabalhadores e outros opositores do primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, jogou tinta e bombas de fumaça contra os edifícios do Parlamento, em Roma, enquanto os deputados votavam uma moção de não-confiança no governo nesta terça-feira (14).

A moção foi derrotada por apenas 3 votos de diferença, resultando em uma vitória para Berlusconi. Se aprovada, ele poderia ter de deixar o cargo e antecipar as eleições parlamentares.

Durante a votação, os manifestantes contrários ao governo e à sua reforma universitária se reuniram em praças, agitando bandeiras. Em alguns lugares, grupos entraram em choque com a polícia antidistúrbios, que isolou o centro de Roma.

Houve protestos também em outras cidades da Itália.

Em Palermo (Sicília), mais de 500 estudantes bloquearam por alguns instantes o aeroporto ao ocupar a pista de aterrissagem e exibir um cartaz onde se podia ler: "Vamos bloquear tudo, vão todos embora". Nenhum avião pôde aterrissar ou descolar, segundo a empresa que gerencia o aeroporto.

Outros estudantes tomaram estações ferroviárias interrompendo o tráfego dos trens, antes de se dirigirem para o porto.

Em Milão (norte), 50 estudantes invadiram a sede da Bolsa de Valores e exibiram o cartaz dizendo "Vocês são um bando de especuladores racistas, e tem que nos dar dinheiro". Quando foram expulsos do prédio, começaram a jogar pedras e a gritar contra a reforma.

As manifestações provocaram também engarrafamentos em outras cidades, como Cagliari (Sardenha, norte) e Bari (sul).

A reforma da universidade prevê a fusão dos estabelecimentos menores, o acesso aos conselhos de administração de especialista externos ao mundo acadêmico e a redução dos mandatos dos reitores. Segundo seus detratores, as medidas buscam principalmente a poupança.

Fonte: G1

O império ianque entrou na etapa final

De Fidel para a juventude: O império ianque entrou na etapa final

Em mensagem ao 17º Festival Mundial das Juventudes e dos Estudantes, que foi aberto nesta segunda-feira (13) na África do Sul, o líder da revolução Cubana, Fidel Castro, relembra as agressões do imperialismo estadunidense aos povos ao longo das últimas décadas, denuncia seus crimes atuais e, com aguda visão histórica, mostra que esta superpotência agressiva está em franco declínio.

Cartaz cubano do Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes
Cartaz cubano para o 17º Festival
O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, esteve presente no ato de abertura do Festival, sediado este ano na cidade de Tshwane (Pretória). Zuma conclamou as novas gerações do mundo inteiro a lutarem por um mundo melhor e mais justo, com a verdadeira conquista de direitos elementares para os seres humanos.

Ao intervir na abertura do Festival, o chefe de Estado mencionou diversos males que afetam o planeta, "cuja solução deve ser encontrada o mais rápido possível". Entre os problemas globais estão a marginalização de muitos países, elemento utilizado como dominação pelos Estados Unidos, a rarefeita educação, a pobreza extrema, os raros cuidados às crianças e às mulheres, o acesso à saúde e o desemprego, segundo ele.

Assinalou que os jovens devem estar mais unidos ao redor do mundo e sugerir soluções práticas aos obstáculos pois as novas gerações merecem a oportunidade de dar um aporte ao desenvolvimento econômico e social de suas nações.

"Em meio à globalização, poucos países no mundo são donos de seus recursos", criticou Zuma, que também refletiu sobre a necessidade de fazer um uso sustentável do meio ambiente e obter a segurança agro-alimentar.

"Toda mudança constitui um desafio ao futuro e estamos prontos para que as vozes do mundo sejam ouvidas na África do Sul", ressaltou, após referir-se à contribuição que o Festival pode fornecer nesse sentido.

No ato de abertura, em que participaram mais de 20 mil pessoas, num ambiente de combatividade e emoção, com muita música e dança, falaram ao público diversas personalidades sul-africanas, como Kgalema Motlanthe, Winnie Madikizela-Mandela, Julius Malema e Jackie Selebi. Falaram também o presidente da FMJD, Tiago Vieira, e o secretário-geral, Jesus Moura, chefe da delegação cubana, que leu a mensagem de Fidel Castro.

Está presente uma delegação brasileira de cerca de 200 delegados representando a União da Juventude Socialista (UJS), as organizações juvenis do Partido Pátria Livre, PSB, PDT, PT e PMDB, a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundáristas (Ubes).

Leia a seguir a íntegra da mensagem de Fidel

Companheiras e companheiros,

É para mim motivo de gratidão e uma honra atender a solicitação de transmitir-lhes uma mensagem por motivo do 17º Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes que tem lugar na pátria de Nelson Mandela, símbolo vivo da luta contra o odioso sistema do apartheid.

Cuba foi sede de dois festivais mundiais: o 11º, em 1978, e o 14º, em 1997.

Pela primeira vez o Festival deixava de se realizar na Europa para ser realizado num país deste hemisfério.

A decisão foi tomada pela 9ª Assembléia da Federação Mundial das Juventudes Democráticas que teve lugar em Varna, Bulgária, em finais de 1974.

Eram tempos diferentes: o mundo se defrontava com sérios problemas, mas menos dramáticos. Os jovens mais progressistas lutavam pelos direitos de todos os seres humanos a uma vida digna; o velho sonho dos maiores pensadores de nossa espécie quando era evidente que a ciência, a tecnologia, a produtividade do trabalho e o desenvolvimento da consciência o faziam possível.

Em um breve lapso de tempo a globalização se acelerou, as comunicações alcançaram níveis insuspeitados, os meios para promover a educação, a saúde e a cultura se multiplicaram. Nossos sonhos não eram infundados. Nesse espírito se realizou o 11º Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes, no qual nosso povo também participou.

No Conselho Geral da Federação Mundial das Juventudes Democráticas, celebrado precisamente na heróica África do Sul em princípios de outubro de 1995, se aprovou a realização em Havana do 14º Festival, no qual participaram mais de 12 mil delegados de 132 países. Nosso país estava então há quase 37 anos travando a batalha política e ideológica contra o império e seu brutal bloqueio econômico.

Até a década de1980 não só existiam a República Popular da China, a República Popular Democrática da Coreia, o Vietnã, o Laos e o Camboja, que tinham suportado guerras genocidas e os crimes dos ianques, mas também o campo socialista da Europa e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, um enorme Estado multinacional de 22 milhões 402 mil e 200 quilômetros quadrados, com enormes recursos de terra agrícola, bosques, petróleo, gás, minerais e outros. Em face da superpotência imperialista, com mais de 800 bases militares instaladas em todo o planeta, erguia-se a superpotência socialista.

A dissolução da União Soviética, fossem quais fossem os erros em um ou outro momento da história, constituiu um duro golpe ao movimento progressista do mundo.

Os ianques se movimentaram rapidamente e estenderam as bases militares e o uso de instalações construídas pela União Soviética para cercar mais etreitamente com sua máquina de guerra a Federação Russa, que ainda continua sendo uma grande potência.

O aventureirismo militar dos Estados Unidos e seus aliados da Otan se incrementou na Europa e na Ásia. Desencadearam a guerra do Kossovo e desintegraram a Sérvia.

No âmbito de nosso hemisfério, ainda antes da desintegração da União Soviética, invadiram em 1965 a República Dominicana; bombardearam e intervieram com forças mercenárias a Nicarágua; invadiram com suas tropas regulares Granada, Panamá e Haiti; promoveram sangrentos golpes militares no Chile, na Argentina e no Uruguai e deram apoio à brutal repressão de Stroessner no Paraguai.

Criaram a Escola das Américas, onde não só treinavam milhares de oficiais latino-americanos em conspirações e golpes de Estado, como também familiarizaram muitos com doutrinas de ódio e práticas sofisticadas de torturas, enquanto se apresentavam diante do mundo como paladinos dos “direitos humanos e da democracia”.

Na primeira década deste século, a superpotência imperialista parece transbordar de seu próprio leito.

Os sangrentos acontecimentos de 11 de setembro de 2001, em que foram destruídas as Torres Gêmeas de Nova York – um episódio dramático no qual perderam a vida cerca de 3 mil pessoas – e o ataque posterior ao Pentágono, veio como anel ao dedo para o inescrupuloso aventureiro George W. Bush para instrumentalizar a chamada guerra contra o terror, que constitui, simplesmente, uma perigosa escalada na brutal política que os Estados Unidos vinham aplicando em nosso planeta.

Está mais do que demonstrada a vergonhosa cumplicidade dos países da Otan com tão condenável guerra. Essa organização bélica acaba de proclamar seu propósito de intervir em qualquer país do mundo em que considere que seus interesses, quer dizer, os dos Estados Unidos, estejam ameaçados.

O monopólio dos meios de informação de massa em mãos das grandes transnacionais capitalistas tem sido utilizado pelo imperialismo para semear mentiras, criar reflexos condicionados e desenvolver instintos egoístas.

Enquanto os jovens, os estudantes viajavam para a África do Sul para lutar por um mundo de paz, dignidade e justiça, na Grã Bretanha os estudantes universitários e seus professores travavam uma batalha campal contra os fornidos e bem equipados corpos repressivos que, sobre briosos cavalos, os atacavam. Poucas vezes e talvez nenhuma outra na história se viu um espetáculo semelhante da “democracia” capitalista. Os partidos neoliberais governantes exercendo seu papel de gendarme da oligarquia, traindo suas promessas eleitorais, aprovaram medidas no parlamento que elevavam a 14 mil dólares anuais o custo dos estudos universitários. O pior de tudo foi o descaro com que os parlamentares neoliberais afirmaram que o “mercado resolvia esse problema”. Somente os ricos tinham direito aos diplomas universitários.

Há poucos dias, o atual secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, ao comentar os segredos divulgados por WikiLeaks declarou: “O fato é que os governos tratam com os Estados Unidos porque interessa, não porque gostemos deles, não porque confiem em nós e não porque creiam que podemos guardar segredos. Alguns governos tratam conosco porque nos temem, alguns porque nos respeitam, a maioria porque necessita de nós. Ainda somos, como já se disse, a nação indispensável”.

Não poucas pessoas inteligentes e bem informadas abrigam a convicção de que o império ianque, como todos os que o precederam, entrou na etapa final e que os sinais são irrefutáveis.

Um artigo publicado no sítio de internet TomDispatch, traduzido do inglês pelo sítio Rebelion, expõe quatro hipóteses do provável curso dos acontecimentos nos Estados Unidos, e em todas elas a guerra mundial figura como uma das possibilidades, embora não se exclua que possa haver outra saída. Acrescenta que definitivamente esse país perderá seu papel dominante nas exportações globais de mercadorias e em menos de 15 anos perderia seu papel dominante na inovação tecnológica e a função privilegiada do dólar como moeda de reserva. Menciona que já este ano a China alcançou 12% da exportação mundial de mercadorias contra 11% dos Estados Unidos e aludiu à apresentação feita pelo ministro da Defesa da China no mês de outubro deste ano do supercomputador Tianhe-1A, tão poderoso que, como expressou um especialista estadunidense, ”liquida a máquina número 1 existente nos Estados Unidos”.

Ao chegar à África do Sul nossos compatriotas, entre as suas primeiras atividades, renderam merecido tributo aos combatentes internacionalistas que deram sua vida lutando pela África.

Há 12 anos no vizinho Haiti nossa missão médica presta seu serviço ao povo haitiano; hoje com a cooperação de médicos internacionalistas graduados na Elam – Escola Latino-Americana de Medicina. Ali lutam também pela África combatendo a epidemia do cólera, que é a doença da pobreza, para impedir que se estenda a esse continente, onde assim como na América Latina, há muita pobreza. Com a experiência adquirida, nossos médicos reduziram extraordinariamente a taxa de letalidade. Muito perto da África do Sul, no Zimbábue, em agosto de 2008, de “forma explosiva” eclodiu essa epidemia, segundo o diário “Herald” de Harare. Robert Mugabe acusou os governos dos Estados Unidos e da Grã Bretanha de introduzir a doença..

Como prova da total falta de escrúpulo ianque é necessário recordar que o governo dos Estados Unidos entregou armas nucleares ao regime do apartheid, que os racistas estiveram a ponto de usar contra as tropas cubanas e angolanas, que depois da vitória de Cuito Cuanavale avançavam em direção ao Sul, onde o comando cubano, suspeitando esse perigo, adotou as medidas e táticas pertinentes que lhe davam o domínio total do ar. Se tentassem usar tais armas, não teriam obtido a vitória. Mas é legítimo perguntar-se: Que teria ocorrido se os racistas sulafricanos tivessem utilizado as armas nucleares contra as forças de Cuba e Angola? Qual teria sido a reação internacional? Como teria sido possível justificar aquele ato de barbárie? Como teria reagido a União Soviética? São perguntas que devemos fazer.

Quando os racistas entregaram o governo a Nelson Mandela, não lhe disseram uma só palavra, nem o que fizeram com aquelas armas. A investigação e a denúncia de tais fatos seriam nestes instantes um grande serviço ao mundo. Exorto todos vocês, queridos compatriotas, a apresentar este tema no Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes

Pátria ou Morte!

Fidel Castro Ruz, 13 de dezembro de 2010, traduzido pelo Vermelho a partir do Cubadebate.
 
Da redação, com informações dos membros da UJS direto de Pretória

terça-feira, 1 de junho de 2010

UJS Sergipe promove Copa de Basquete de Rua no Conj. João Alves em Socorro-SE

UJS Sergipe promove Copa de Basquete de Rua no Conj. João Alves em Socorro-SE


Em ritmo de filiações para o Congresso Nacional da UJS que acontecerá do dia 17 a 20 de Junho de 2010 na capital Bahiana, a UJS Sergipe promoveu neste sábado, dia 15 de Maio de 2010, a Copa de Basquete de Rua na quadra de esportes no Conj. João Alves na cidade de Socorro-SE. O evento contou com a presença de Biboys e Skatistas Sergipanos que fizeram a festa. O evento foi sucesso total, com grande parte dos participantes filiados e interessados em participar do Congresso Nacional.

Segundo Marcílio, militante da UJS, "A UJS Sergipe está ampliando seu núcleo e buscando todos os jovens sergipanos e está copa de Basquete de Rua colaborou para ingressar novos filiados. Eu que sou do movimento Hip Hop, sei o quanto é importante nós jovens suburbanos lutarmos por nossos direitos. Precisamos ir além, mobilizando todas as bases e dando oportunidade a todos. É exatamente o que a UJS Sergipe está fazendo."

sexta-feira, 12 de março de 2010

15º Congresso da UJS

Já saiu a tese completa do 15º Congresso da UJS...

Para baixar...é só ir no site da UJS nacional

Juventude Comunista Checa conquista legalidade

Juventude Comunista Checa conquista legalidade

A 27 de Janeiro a União da Juventude Comunista Checa viu-lhe devolvida a legalidade no seguimento de uma decisão do Tribunal Municipal de Praga que anula a decisão e contraria os fundamentos que levaram a que em 2006 o Governo checo declarasse ilegal esta organização.
Esta decisão do tribunal checo surge após intensa luta desenvolvida pela juventude da República Checa contra a ilegalização da KSM, que desde sempre contou com a solidariedade activa da JCP e de diferentes sectores da juventude portuguesa (a título de exemplo, o Conselho Nacional da Juventude aprovou em 2006 uma moção condenando a ilegalização da KSM) e de inúmeras acções de solidariedade de jovens em todo o mundo coordenadas pela Federação Mundial da Juventude Democrática.
A JCP congratula todos os membros da KSM e a juventude checa por esta vitória histórica, contra o anti-comunismo e a retirada de direitos que, quer o Governo checo, quer as diferentes estruturas da União Europeia (com o Governo português totalmente comprometido) promovem, e apela a que todos os jovens portugueses difundam o mais possível esta vitória como inspiração para as lutas que temos pela frente, por um Portugal de direitos para a juventude e o povo deste país.

Reunião do Conselho Geral da FMJD

Reunião do Conselho Geral da FMJD

Nos passados dia 6 e 7 de Fevereiro, teve lugar a reunião do Conselho Geral da Federação Mundial da Juventude Democrática (FMJD), em Beirute, Líbano, acolhida pela União de Juventude Democrática Libanesa.

Nesta reunião, participaram mais de 40 organizações de todo o mundo, entre as quais a JCP, discutindo a situação política e social da juventude no mundo, e saudando a sua luta e resistência contra a ofensiva imperialista nos seus países, defendendo e lutando pelos seus direitos, pela sua independência e soberania, reforçando o lema da FMJD: “Jovens uni-vos! Por uma paz duradoura!”. Foi aprovado um plano de actividades intenso, a desenvolver ao longo de 2010, nomeadamente com o desenvolvimento da campanha “Contra as bases militares imperialistas e os exércitos de ocupação, a luta é o caminho para a vitória”, assim como diversas iniciativas em torno de datas assinaláveis que este ano têm lugar: o 65º Aniversário da Vitória dos povos sobre o Nazi-fascismo, o 65º Aniversário do lançamento pelos EUA das bombas nucleares de Hiroshima e Nagasaki, o 35º Aniversário da independência das ex-colónias portuguesas e o 65º Aniversário da FMJD.

Em Portugal, parte deste plano de actividades será concretizado num Seminário Internacional, a ter lugar dia 21 de Maio (véspera do 9º Congresso da JCP), sob o lema: “Com a luta da juventude, nem bases, nem blocos político-militares!”.

Uma das matérias discutidas e aprofundadas nesta reunião, foi a realização do 17º Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes, reafirmando o seu carácter anti-imperialista, bem como o compromisso de a próxima edição ser mais uma vez expressão da luta das milhares de organizações progressistas que colectivamente constroem aquela que é a maior e mais importante expressão politica e cultural da juventude e dos estudantes de todo o mundo.

Neste sentido, o Conselho Geral da FMJD decidiu apoiar a proposta da Liga de Juventude do ANC de acolher o 17º FMJE, na África do Sul, em Dezembro deste ano. Neste quadro, foi valorizada a luta desenvolvida pela juventude e pelo povo sul-africano contra o regime de apartheid, contribuindo para que a realização do FMJE, pela primeira em 63 anos de história, na África sub-sahariana, seja um importante momento de reforço da luta do movimento anti-imperialista juvenil, em particular em África, que tem sido alvo da opressão colonialista ao longo de séculos e que hoje enfrenta ameaças políticas e militares neo-colonialistas, que atentam contra a sua soberania, independência e paz, condenando-a a ser uma das regiões mais pobres do mundo, não obstante os recursos naturais incontáveis que sucessivamente têm sido espoliados das mãos do povo africano pela exploração imperialista.

A Juventude Comunista Portuguesa reforça o seu compromisso com o movimento dos Festivais Mundiais da Juventude e dos Estudantes, com a certeza que a preparação do 17º FMJE em Portugal será um importante momento de mobilização e esclarecimento da juventude portuguesa em torno dos valores da paz, da amizade, da solidariedade internacionalista, da afirmação do direito à soberania e auto-determinação dos povos, na luta contra o imperialismo.

O Secretariado da Direcção Nacional da Juventude Comunista Portuguesa

30.000 na rua! A luta é o caminho! (JCP)

30.000 na rua! A luta é o caminho!

A JCP saúda as dezenas de milhares de estudantes do Ensino Básico e Secundário que se manifestaram no dia 4 de Fevereiro, por todo o país.Os estudantes provaram mais uma vez que não se atemorizam perante tentativas de impedir manifestações, proibições de RGA's, proibição de eleições para Associações de Estudantes.As suas bandeiras de luta - o fim do estatuto, o fim dos exames nacionais, a aplicação da educação sexual nas escolas, os elevados custos do ensino, a melhoria das condições das escolas - são a mais forte prova que os estudantes lutam pela educação pública, gratuita, de qualidade e democrática. A JCP condena ainda a acção das forças da autoridade e do Ministério da Educação que, num esforço concertado, tudo fizeram para reprimir e impedir os protestos dos estudantes. A JCP reafirma que só a luta organizada trará mais direitos aos estudantes.

Bolseiros exigem novo estatuto

Bolseiros exigem novo estatuto

A Associação de Bolseiros de Investigação Cientifica (ABIC) promoveu, hoje, um manifestação em frente à Assembleia da República, apelando à alteração da actual situação dos bolseiros e reclamando um novo estatuto. André Levy, dirigente da ABIC, em declarações à «Comunic» explicou que neste momento é vedado aos bolseiros o direito de serem considerados trabalhadores, não tendo acesso ao regime geral da Segurança Social e ao subsídio de desemprego.

André Levy, dirigente da Associação de Bolseiros de Investigação Cientifica

No decurso da concentração, os deputados do PCP Miguel Tiago e Rita Rato, manifestaram a solidariedade do PCP com a luta dos bolseiros de investigação científica e anunciaram que o Grupo Parlamentar do PCP vai propor o agendamento do seu Projecto de Lei 42/XI que consagra o Estatuto do Pessoal de Investigação Cientifica em Formação e Projecto de Lei 41/XI que propõe a actualização extraordinária das Bolsas de Investigação.

Juventude do PCdoB define metas para 2010

Juventude do PCdoB define metas para 2010

O diretório municipal do PCdoB de Aracaju realizou mais um Encontro de Juventude do Partido . O evento, que ocorreu no sábado (27/02), aconteceu no auditório do Hotel Jatobá e contou com expressiva presença de militantes partidários que atuam na frente de juventude. No final do encontro, os jovens comunistas definiram tarefas para 2010.

O Encontro teve como eixo de debate a conjuntura política atual. A Presidente do Comitê Estadual e membro do Comitê Central do Partido, Tânia Soares, apresentou o tema. Também foi discutido o papel dos jovens comunistas na luta social . O assunto foi apresentado pelo presidente do Comitê Municipal do PCdoB em Aracaju, Hallison de Sousa.

“O PCdoB em Sergipe a cada dia que passa amplia a sua relação com a sociedade. Através do Governo de Edvaldo na prefeitura de Aracaju estamos demonstrando o nosso compromisso com o povo, com o desenvolvimento e a qualidade de vida. Na luta social também não é diferente, é destacada a intervenção dos nossos militantes. Com este Encontro de Juventude estamos coletivamente analisando a realidade política do nosso estado, o protagonismo do PCdoB e traçando os objetivos e as tarefas do nosso partido. Foi um grande encontro que engrandece o nosso partido e estimula os jovens militantes comunistas”, afirma Tânia Soares.

Para Hallison, “historicamente, o PCdoB teve importante intervenção na ação política da juventude. O Brasil vem crescendo, se desenvolvendo, mudando a sua fisionomia. Este encontro serviu também para discutirmos qual deve ser o protagonismo da juventude que pretendemos construir com esta parcela da sociedade que bastante sentiu os ventos da mudança e do desenvolvimento no país, este é o nosso objetivo, incentivar o coletivo partidário a analisar a realidade e corresponder com ações na juventude, que desenvolvam a participação popular e o crescimento do Brasil.”

A presidente da UJS, Rosivânia Santos, avalia que “a participação foi intensa e plural, estiveram presentes militantes que atuam no movimento estudantil secundarista e universitário, do hip hop, de defesa dos direitos da criança e do adolescente e do movimento do desporto. A galera correspondeu ao chamamento partidário e demonstrou entusiasmo.”

Foram apresentadas como tarefas a participação determinada dos jovens comunistas nas eleições 2010, contribuindo decisivamente na eleição de Tânia Soares à deputada estadual, e na construção de um grande Congresso da UJS. Além disso, uma ação mais organizada no movimento estudantil secundarista e universitário e a construção de uma interlocução mais ativa no movimento Hip Hop através da consolidação da Nação Hip Hop em Aracaju ficaram como objetivos. A juventude também identificou a necessidade de realizar debates e organizar-se na defesa do meio ambiente, no incentivo ao esporte e na ampliação da assistência à criança e ao adolescente.

Conselho da Juventude vai priorizar agenda política

Conselho da Juventude vai priorizar agenda política

Eleito por aclamação como o novo presidente do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), Danilo Moreira, diz que a prioridade do órgão este ano será apresentar uma plataforma de compromissos aos candidatos à Presidência da República. Entre os pontos a serem levantados, ele destaca a continuidade da atual política para a juventude e a convocação no primeiro semestre do próximo ano da 2ª Conferência Nacional da Juventude.

Danilo Moreira

Moreira: Vamos ter que apresentar um investimento grande em educação

O Conjuve é um espaço de diálogo entre a sociedade, o governo e a juventude. É um órgão consultivo do governo e assessora o mesmo na formulação e diretrizes das ações de políticas públicas para a juventude. Ex-diretor da União Nacional dos Estudantes (UNE) e atual secretário-adjunto da Secretaria Nacional de Juventude, ligado à Presidência da República, Danilo tomou posse nesta quarta (10) em Brasília e fica no cargo até 2011. Ele concedeu a seguinte entrevista ao Portal Vermelho.


Vermelho: Quais os avanços que podem ser pontuados em termos de política para a juventude após a realização da 1ª Conferência Nacional da Juventude?
Danilo Moreira: A gente vai chegando ao final do mandato do presidente Lula com inúmeras realizações apresentadas. A conferência aconteceu em 2008. Ela ajudou a impulsionar o que já estava em andamento e criar coisas novas. Nela, a juventude negra foi o tema prioritário, especialmente aqueles jovens que morrem violentamente, vítimas de assassinatos. Existe um programa do governo chamado Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania) com inúmeras ações para assegurar direitos a essa parcela da população. Acho que isso é uma conquista importante. Outra resolução da Conferência, na área de esporte, levantou a necessidade de se construir mais equipamentos nos bairros. Imediatamente após a Conferência o próprio Ministério do Esporte anunciou as Praças da Juventude. Isso é uma conquista que eu posso atribuir exclusivamente a Conferência. Tanto é que a Praça da Juventude é um ponto de partida para algo que será anunciado daqui a mais uns dias, ainda no governo Lula, como parte do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento). Ou seja, o tema da juventude passou a entrar numa agenda do principal programa do governo federal.

Vermelho: O que será anunciado nessa área?
DM: Está sendo debatido um equipamento para a juventude, um espaço que possa integrar a área de cultura, esporte e os movimentos juvenis. Mas isso é um anuncio que ainda será feito no fim de março ou começo de abril, inclusive pela ministra Dilma (Rousseff – ministra-chefe da Casa Civil) que é a responsável pela condução do PAC.

Vermelho: Que tipo de ações precisam ser fortalecidas?
DM: Nós vamos ter que apresentar um investimento muito grande na política educacional. Investimento na educação pública, na universidade pública, no fortalecimento da rede de escolas técnicas e escolas técnicas profissionalizantes. A educação talvez seja a principal política de juventude. Também necessita de um cuidado especial a esses segmentos que são vulneráveis da juventude. O Projovem (Programa Nacional de Inclusão de Jovens) é o principal programa que a Secretaria Nacional da Juventude coordena. Um programa voltado para esse público que abandonou a escola e tem dificuldade no mercado de trabalho. Eu destacaria também a questão da participação social. O diálogo que o governo federal tem hoje com os movimentos juvenis é diametralmente oposto do que tinha o governo anterior. Qualquer contato que o estado tinha com juventude era por meio da polícia. A gente enfrentava a polícia na rua. Agora não. Você tem um Conselho Nacional de Juventude, a realização da Conferência e tem a relação direta do presidente com diversos movimentos juvenis, a UNE em especial.

Vermelho: Mas os problemas ainda estão bastante acentuados, a exemplo da violência...
DM: Acho que a gente precisa ter uma ação ainda maior na questão da morte por causas externas da juventude, seja por conta de jovens que morrem por arma de fogo, geralmente são jovens negros das periferias, seja os jovens que morrem por acidente de trânsito, que grosso modo são jovens brancos de classe média. Mas o fato que é uma geração de jovens que está perdendo a vida. Essa questão do direito a vida é um gargalo. Os próximos governos precisam dar muita atenção a isso. Acho que também outro gargalo é a questão do ensino médio. É reconhecido que existe uma crise de identidade do ensino médio. Se a gente perguntar para qualquer jovem que está num banco de escola por que ele está ali, ele vai dizer que acha a educação importante, mas ele está ali sem nenhuma identidade com aquela escola, o currículo dela, a metodologia, os professores e o ambiente escolar. Essa é uma faixa da juventude muito importante e os dois temas são gravíssimos.

Vermelho: E os problemas enfrentados no mercado de trabalho?
DM: O problema de hoje é a qualidade do trabalho que esses jovens conseguem ter. Jovens com remuneração precária, baixos salários e muitos na economia informal. Então nós estamos trabalhando com a principal bandeira de um trabalho decente para juventude, um conceito que OIT (Organização Internacional do Trabalho) está utilizando e que a gente acha bastante justo.

Vermelho: Em muitas ocasiões a tua geração já foi tratada por estereótipos. O principal deles é que se trata de uma juventude alienada. O que você acha disso?
DM: Acho isso uma injustiça, a geração atual carrega essa injustiça. Sempre atribuem a ela esse mito da apatia, a não participação, o distanciamento da política que não é muito verdadeiro. Geralmente nos comparam as gerações anteriores da década de 60, 70, mas se você observar do ponto de vista até quantitativo o número de jovens que participa hoje é muito maior. Se você observar nossa Conferência Nacional foram 400 mil participantes no processo. Você tinha lá jovens organizados em diversos movimentos, hoje felizmente o movimento de juventude não é sinônimo de movimento estudantil. A gente acha importante movimento estudantil, mas há jovens que lutam pelo meio ambiente, jovens trabalhadores, trabalhadores rurais. Então isso é bom, você tem diversidade de movimentos juvenis.

Vermelho: O que você acha do movimento Hip Hop?
DM: É uma grande manifestação, outra linguagem. Linguagem da cultura, do grafite, corporal, a dança de rua e tem uma mensagem política, mas não é só o Hip Hop tem outros movimentos. Mas o que existe e, é importante dizer, é que existe uma exclusão política da juventude, não uma apatia. Existe uma exclusão. Se você observar desde a redemocratização você ver quantos jovens deputados federais eleitos no Brasil. Então tem um número que não ultrapassa 2%. Você tem uma população hoje no Brasil que é de 50 milhões de jovens que equivale a 26% da população brasileira, mas no Congresso Nacional você tem 2% (de jovens) deputados federais.

Vermelho: Que não podem ser candidatos ao Senado?
DM: Isso! Só na Câmara. Então é uma exclusão. Jovem é importante para fazer movimento, pedir voto e carregar bandeira em passeata, mas na hora de espaço de poder para os jovens são poucas Manuelas (referência a deputada federal Manuela D´ávila do PCdoB do Rio Grande do Sul). A gente precisa tratar isso a sério com os partidos políticos porque existe um enorme preconceito. Então eu acho que o problema é mais a exclusão política.

Vermelho: Do ponto de vistas das eleições 2010, o que se pensa em termos de juventude?
DM: Eu vejo com otimismo, inclusive esse será o principal ponto de atuação do Conselho este ano. Nós vamos reeditar uma ação chamada pacto pela juventude, que foi uma estratégia que nós realizamos na campanha a prefeito em 2008. Nós vamos discutir pelo Conselho Nacional da Juventude uma plataforma para ser apresentada a todos os candidatos a presidente.

Vermelho: Quais os pontos principais dessa plataforma?
DM: O futuro presidente ou presidenta terá que ter um compromisso com a continuidade da política de juventude e com o desenvolvimento dessas políticas. Quer dizer mais investimentos nesses programas e de assegurar a realização da 2ª Conferência Nacional de Juventude, logo no primeiro semestre de 2011. Também queremos a multiplicação dos conselhos estaduais e municipais da juventude. E que evidentemente tenha mais orçamento para essas políticas de cultura, educação e esporte. Então essa é lógica da plataforma.

De Brasília,
Iram Alfaia

Senado faz pacto a favor da PEC da Juventude e do prédio da UNE

Senado faz pacto a favor da PEC da Juventude e do prédio da UNE

Senadores governistas e da oposição entraram em acordo para votar já na próxima semana a PEC da Juventude. Logo após a aprovação dessa emenda constitucional, a perspectiva é votar o Plano Nacional de Políticas para a Juventude; o Estatuto da Juventude e o projeto que vai permitir a recuperação do prédio da União Nacional dos Estudantes (UNE), destruído no Rio de Janeiro, em 1964, pelas forças repressoras da ditadura militar.

Os bons ventos foram trazidos para Casa no início da semana quando cerca de 250 jovens estiveram na Casa debatendo a necessidade da efetivação de políticas públicas para o segmento.

“Quero lembrar que a Constituição brasileira de 1988 deixou uma lacuna no que tange à questão da juventude. A PEC da Juventude, o Estatuto da Juventude, sobre os quais já falei desta tribuna alguns dias atrás, tem o apoio de todos os senadores, pelo que percebi até o momento. Trata-se de debate muito positivo e que tem de ser amparado a partir da aprovação dessa PEC”, disse nesta sexta (12) o senador Paulo Paim (PT-RS).

Segundo ele, todos os líderes dos partidos e o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), são favoráveis em votar a matéria já na próxima semana. Ele lembrou que o debate no início da semana com os jovens foi oportuno para construir essa pauta.

“Esses jovens, que vieram de todos os Estados, levaram para as escolas, para as universidades, para as suas respectivas regiões que o Senado se comprometeu com a aprovação da PEC. Para isso, temos de, naturalmente, desobstruir a pauta na semana que vem, devido a medida provisória”, explicou.

Unanimidade

Em pronunciamento também no plenário, a senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO) disse que a PEC da Juventude foi aprovada na Câmara sem nenhum voto contrário antes de chegar ao Senado em novembro de 2008. Agora aguarda a votação em dois turnos no plenário da Casa que deve aprová-la. “A aprovação da PEC, de autoria do deputado Sandes Júnior (PP-GO), contribui para a consolidação das políticas públicas destinadas aos jovens do país”, afirmou a senadora à Agência Senado.

Segundo ela, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que, em 2006, havia no Brasil 50,5 milhões de brasileiros e brasileiras com idade entre 15 e 19 anos, o que corresponde a 28% da população do país.

“O peso numérico e o fato de suas condições sociais terem impacto no presente e no futuro do país já justificariam a criação de políticas públicas específicas para esse segmento da população.”

Da Sucursal de Brasília,
Iram Alfaia

Filha de Che diz que mídia cria personagens para caluniar Cuba

Filha de Che diz que mídia cria personagens para caluniar Cuba

A pediatra cubana Aleida Guevara March, filha do líder revolucionário Erbesto Che Guevara, criticou, nesta quinta-feira (11), os grupos de direitos humanos que pedem a libertação de presos na ilha governada por Raúl Castro. De acordo com ela, Orlando Zapata, que morreu há duas semanas após uma greve de fome de 85 dias, era um 'delinquente comum'.

Aleida participou de palestra na Faculdade de Filosofia e Humanas da Universidade Federal da Bahia (Ufba). Ao ser questionada sobre as greves de fome para pressionar o regime de Cuba, ela foi enfática ao afirmar que são manipuladas para prejudicar a imagem de Cuba. "São personagens criados pela mídia para caluniar Cuba. Recebem dinheiro de empresários dos Estados Unidos e Europa que são contrários à revolução cubana", afirmou.

"Normalmente, um preso faz greve de fome para conseguir sua liberdade. Mas este queria TV, telefone e cozinha. Isso é absurdo. Ele deveria ter sido tratado é por psiquiatras. Não era um preso político", disse ela sobre Orlando Zapata.

Aleida lembrou o caso de epidemia de dengue que, na década de 80, matou 101 crianças em Cuba. De acordo com a ilha, o surto foi resultante de guerra bacteriológica desencadeada por agentes da CIA. "Que associação de direitos humanos fez algo pelo povo cubano, contra aquele e outros crimes? E com que direito eles agora criticam algo sobre a soberania de Cuba?", questionou.

Médica pediatra, Aleida Guevara passou o dia de quinta-feira em Salvador e, além da palestra para universitários, ela visitou a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes) para conhecer os projetos que ajudaram no novo conceito de desenvolvimento social, com o foco principal na quebra do ciclo geracional da pobreza, por meio de capacitação e geração de emprego e renda.

De Salvador, a filha do Che iria a Sergipe, onde participaria, nesta sexta-feira, na cidade de Umbaúba, de seminário promovido pelo Movimento dos Sem Terra (MST), com o tema "O Socialismo Frente à Crise Econômica Mundial".

Ainda em Umbaúba, ela fará a inauguração simbólica da unidade de saúde que leva o nome de seu pai, Hospital Doutor Ernesto Che Guevara. No sábado, ela participa da palestra O Papel da Militância na Construção das Transformações Sociais, que acontece no Instituto Federal de Sergipe, em Aracaju.

Com agência

Juventude Comunista grega explica a greve geral que parou o país

Juventude Comunista grega explica a greve geral que parou o país

A TV Vermelho fez uma versão brasileira do vídeo produzido pela KNE (Juventude Comunista da Grécia) sobre a greve convocada pela Pame (Frente Militante de Todos os Trabalhadores) em 5 de março no país. O material denuncia a postura conciliadora dos sindicatos gregos com os empresários e revela a grande mobilização que arrastou milhares de trabalhadores às ruas, bem como as reivindicações e propostas do movimento.